Equiparação salarial do magistério é analisada por comissões

por tania.garabini — publicado 04/11/2019 14h14, última modificação 04/11/2019 14h14
Em aprovado, projeto de lei deve entrar nas próximas sessões para votação

Foi lido e enviado às comissões analisarem e dar parecer o projeto de lei que trata da equiparação salarial do magistério carapebuense ao piso nacional da categoria. Todos os vereadores – de antemão – já anunciaram que o mesmo colocado em votação terá o voto favorável. A análise pelas comissões está em conclusão e o projeto deve entrar na pauta de votação ainda esta semana.

Maicon Pimentel espera que o mesmo tenha sido elaborado de maneira consciente. “Chegou nessa Casa para análise o orçamento do próximo ano de R$ 141 milhões e, portanto pode dar total condição aos professores”. Luciano Sardinha Carvalho (Deuty) lembrou que isso deveria ser feito desde janeiro “mas estava tirando dinheiro do Fundeb para fazer outras coisas. E vale lembrar que no orçamento de 2018, os seis vereadores aprovaram uma emenda dando aumento a todos os servidores num orçamento de R$ 124 milhões. O que não foi dado

Anselmo Prata recordou que, a equiparação salarial é feita sempre em janeiro, mas o Executivo só enviou em novembro. “Ficamos feliz, embora seja tarde porque é dinheiro do Fundeb destinado a educação. Não entendo porque não foi disponibilizado para essa equiparação. Eu entendo que o professor é a base para se formar todas as outras profissões, além de ser o segundo pai ou mãe. Então mais do que merecido esse atualização anual”.

Em sua fala, Anselmo propôs que na próxima sessão, os vereadores façam indicação legislativa, para que o município também conceda piso nacional para o agente de saúde – que já tem esse direito aprovado em lei federal e com data base em maio para o reajuste. “Ele tem uma função árdua, importante na comunidade, são fundamentais na atenção básica. No governo Rubem Vicente ganhamos um prêmio por ter maior abrangência de atendimento por residência. O prefeito que não entender que a saúde básica é o carro chefe e se não investir está fadado ao fracasso. A saúde básica é a preventiva e a mais barata. Saindo dela temos a de média e complexa que é cara e não temos no município”.